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Oferecer atendimento humanizado e bons tratamentos são aspectos essenciais para as clínicas e consultórios. Para fidelizar o paciente, no entanto, é importante também diversificar os meios de pagamentos e se adequar às novidades tecnológicas da área para facilitar a operação de cobrança.
“Ofertar mais de uma forma de pagamento significa aumentar a acessibilidade dos seus clientes aos seus serviços, principalmente para consultas ou exames com um ticket médio alto e em períodos de crise econômica”, diz Gabriel Aguiar, gerente de produto do Bling.
Além da conveniência e comodidade aos pacientes, Maurício Guerra, gerente de produtos da Sicredi Vale do Piqueri, diz que a diversificação pode atrair clientes mais novos que optam por meios de pagamentos eletrônicos.
“Para o negócio vai gerar mais fontes de receita digital, proporcionando segurança ao estabelecimento e maior controle das operações”, afirma.
Quais são os meios de pagamentos mais comuns?
Atualmente, o mercado oferece diversos meios de pagamentos que vão além do dinheiro e tornam a rotina de cobrança mais simples e ágil. O uso do celular para pagamento de produtos e serviços é cada vez mais comum. De acordo com o estudo Tecnologia Bancária 2020, encomendado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e realizado pela Deloitte, a movimentação financeira utilizando o smartphone registrou aumento de 41% em 2019, na comparação com 2018.
A pesquisa revelou ainda que o uso do mobile banking para fazer transferências, DOCs e TEDs avançou 43%, o pagamento de contas mostrou alta de 39% e os depósitos virtuais cresceram 327%.
Entre os meios de pagamentos mais comuns estão: dinheiro, cartões de débito e crédito, boleto bancário, transferências via TED ou DOC, links de pagamentos, PIX – aqui no blog já fizemos um texto explicando as vantagens do PIX para a sua clínica, clique aqui para ler –, entre outros.
“O Pix possibilita realizar transferência bancária instantânea, 24 horas por dia e 7 dias por semana. Esse tem sido o método mais atrativo por conta dessa facilidade, pois basta cadastrar a chave Pix para receber o pagamento do seu cliente. Totalmente acessível, o Pix é utilizado principalmente pelo público jovem, através dos aplicativos de serviços bancários no smartphone”, explica Vinicius Carlos, sócio-fundador da Bullseye.
Como escolher os meios de pagamentos para a sua clínica
A escolha dos meios de pagamentos mais adequados para a sua clínica ou consultório deve levar em consideração alguns aspectos, segundo os especialistas.
Segundo Carlos, é necessário conhecer os pacientes que buscam atendimento, suas necessidades e interesses. “Na impossibilidade de ter vários meios de pagamento, é interessante, pelo menos, que a clínica se adeque e mostre que está fazendo esforço para que o cliente fique mais satisfeito com os seus serviços, disponibilizando os meios de pagamentos que eles mais pedem e precisam”, diz.
Avalie também o volume financeiro que transita em seu negócio, como é feito o controle das entradas e saídas. Considere o operacional que envolve o tempo para o dinheiro entrar na conta da clínica ou consultório e qual instituição ficará responsável pelo gerenciamento dos recebíveis.
“Na hora de selecionar a empresa que irá processar suas transações (adquirentes, bancos ou fintechs), leve em consideração a facilidade do uso das suas ferramentas. Se possível, experimente mais de uma processadora e opte pela que mais se encaixe ao seu processo”, orienta Aguiar.
Por fim, verifique se haverá algum custo financeiro para utilizar o meio de pagamento escolhido, como as maquininhas de cartões que possuem taxas que podem ser fixas, ou um percentual do valor da transação, por exemplo. Pesquise e compare as alternativas.
“Algumas fintechs disponibilizam sistemas de gestão empresarial com contas digitais integradas que permitem a geração de cobranças via boleto, cartão de crédito e Pix. Estes sistemas facilitam muito a gestão financeira dos negócios e são uma ótima alternativa aos bancos e adquirentes tradicionais”, conclui Aguiar.
Fonte: https://conexao.segurosunimed.com.br/
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